segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Panorama e outros municípios já estão recebendo kits de limpeza, higiene pessoal e alimentos do governo de São Paulo.

O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel José Roberto Rodrigues Oliveira, passou pelas cidades mais afetadas pelas chuvas no Oeste Paulista. A visita ocorreu neste sábado (12) e domingo (13) e ele explicou que as situações são diferentes, com municípios "mais impactados que os outros".


"Panorama é a mais impactada e teve perda material maior que as outras. Mas estive também em Junqueirópolis, Emilianópolis e Santo Expedito, que foram as mais prejudicadas da região", afirmou o coronel, que também é secretário-chefe da Casa Militar do Estado de São Paulo.Ele pontuou ao G1 que as equipes da Defesa Civil já atuam nas cidades logo após o dia das chuvas. "Estive junto com os prefeitos para ajudar na documentação necessária para que eles entendam também qual é a situação, se é anormalidade, calamidade ou emergência", salientou.


Oliveira disse também que a situação de emergência é decretada de acordo com a análise do dano causado com a receita líquida do município. "Existe o formulário a ser preenchido. É preciso preencher corretamente, levar a documentação para ser homologada para que os pedidos cheguem até nós e possam ser levados para o governo estadual para, então, ser liberada a ajuda", contou.


Porém, os municípios afetados já estão recebendo ajuda humanitária, com kits de limpeza, higiene pessoal, alimentos, entre outros. "A Defesa Civil tem sete depósitos no Estado, um deles é em Presidente Prudente. Então, conseguimos fazer o encaminhamento facilmente para quem precisar. Também temos nossa regional aqui, com o pessoal pronto para auxiliar", enfatizou.Em todo o Estado de São Paulo, o coordenador relatou que a Defesa Civil foi acionada por 34 municípios e que cidades como Marília e Dois Córregos também foram prejudicados com as fortes chuvas. "A situação de Panorama foi potencializada por causa do vídeo do morador. A cidade teve duas ruas bem prejudicadas, com queda de casas, muros, tombamento de poste, caminhão, um verdadeiro estrago", frisou.


Já em Junqueirópolis, ele disse que houve registro de um barracão particular cujo teto desabou e estragos em uma praça. "Foram grandes, mas de forma isolada. Em Santo Expedito, a Prefeitura foi destelhada e a escola que teve danos no teto também será preciso avaliar a estrutura. Mas, o Executivo vai fazer as correções necessárias e vão retomar as atividades", completou Oliveira.


Ultimamente, o coordenador revelou que a defesa civil tem sido acionada ou por falta ou por excesso de chuvas. "Estivemos reunidos com os prefeitos e explicamos a importância de se ter uma defesa civil municipal treinada para atuar principalmente para que não tenha perda de vidas. Os danos materiais são indesejáveis, mas diante da perda de uma vida se tornam pequenos", salientou o coronel. Da redação com G1/Prudente - (Foto: André Manchini/Cedida)