Panorama e outros municípios já estão recebendo kits de limpeza, higiene pessoal e alimentos do governo de São Paulo.
O
coordenador estadual da Defesa Civil, coronel José Roberto Rodrigues Oliveira,
passou pelas cidades mais afetadas pelas chuvas no Oeste Paulista. A visita
ocorreu neste sábado (12) e domingo (13) e ele explicou que as situações são
diferentes, com municípios "mais impactados que os outros".
"Panorama é a mais impactada e teve perda material maior que as
outras. Mas estive também em Junqueirópolis, Emilianópolis e Santo Expedito, que foram as
mais prejudicadas da região", afirmou o coronel, que também é
secretário-chefe da Casa Militar do Estado de São Paulo.Ele
pontuou ao G1 que
as equipes da Defesa Civil já atuam nas cidades logo após o dia das chuvas.
"Estive junto com os prefeitos para ajudar na documentação necessária para
que eles entendam também qual é a situação, se é anormalidade, calamidade ou
emergência", salientou.
Oliveira
disse também que a situação de emergência é decretada de acordo com a análise
do dano causado com a receita líquida do município. "Existe o formulário a
ser preenchido. É preciso preencher corretamente, levar a documentação para ser
homologada para que os pedidos cheguem até nós e possam ser levados para o governo
estadual para, então, ser liberada a ajuda", contou.
Porém,
os municípios afetados já estão recebendo ajuda humanitária, com kits de
limpeza, higiene pessoal, alimentos, entre outros. "A Defesa Civil tem
sete depósitos no Estado, um deles é em Presidente Prudente.
Então, conseguimos fazer o encaminhamento facilmente para
quem precisar. Também temos nossa regional aqui, com o pessoal pronto para
auxiliar", enfatizou.Em
todo o Estado de São Paulo, o coordenador relatou que a Defesa Civil foi
acionada por 34 municípios e que cidades como Marília e Dois Córregos também
foram prejudicados com as fortes chuvas. "A situação de Panorama foi
potencializada por causa do vídeo do morador. A cidade teve duas ruas bem
prejudicadas, com queda de casas, muros, tombamento de poste, caminhão, um verdadeiro estrago", frisou.
Já
em Junqueirópolis, ele disse que houve registro de um barracão particular cujo teto desabou e
estragos em uma praça. "Foram grandes, mas de forma isolada. Em Santo Expedito, a
Prefeitura foi destelhada e a escola que teve danos no teto também será preciso avaliar a
estrutura. Mas, o Executivo vai fazer as correções necessárias e vão retomar as
atividades", completou Oliveira.
Ultimamente,
o coordenador revelou que a defesa civil tem sido acionada ou por falta ou por
excesso de chuvas. "Estivemos reunidos com os prefeitos e explicamos a
importância de se ter uma defesa civil municipal treinada para atuar
principalmente para que não tenha perda de vidas. Os danos materiais são
indesejáveis, mas diante da perda de uma vida se tornam pequenos",
salientou o coronel. Da
redação com G1/Prudente - (Foto: André Manchini/Cedida)